git tag -a v3.0.0
(sem a opção -m
) e o editor de texto será aberto, então você poderá escrever uma mensagem de tag com quantas linhas você quiser.
Versão completa:
Sempre que lanço uma nova versão de um projeto cujo código-fonte é controlado pelo Git, costumo criar uma tag anotada para marcar o commit daquela versão, e geralmente essa tag contém uma mensagem curta de apenas uma linha. Veja, por exemplo, as tags do projeto material-jekyll, que é o modelo que eu uso para fazer este site e o site do Linux Kamarada:
Mas, para o lançamento da versão 3.0, eu queria escrever uma mensagem mais longa, em algumas linhas, que resumisse as principais alterações e explicasse o porquê do incremento da versão maior.
Todos os exemplos da documentação do Git usam a opção -m
, que define a mensagem da tag, mas em todos esses exemplos a mensagem é curta.
Por exemplo, para criar uma tag anotada:
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$ git tag -a v3.0.0 -m "Version 3.0.0"
Para criar uma tag leve:
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$ git tag v3.0.0
Eis que me veio a pergunta que dá título a este post: como escrever uma mensagem de tag anotada com várias linhas?
Como bom programador que sou, fiz uma pesquisa no Google e achei alguém com a mesma dúvida no Stack Overflow. Mas, depois, voltando na documentação do Git e lendo-a mais atentamente, percebi que a solução também era dita lá, só não tinha um exemplo acompanhando:
Se você não especificar uma mensagem para uma tag anotada, o Git abre seu editor para que você possa digitar nele.
Portanto, o que fiz foi simplesmente:
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$ git tag -a v3.0.0
(mesmo comando que antes, mas sem a opção -m
)
Com esse comando, o Git abriu meu editor de texto (o padrão do Linux, o Vim) e pude digitar minha mensagem com várias linhas:
Depois, enviei essa tag para o servidor remoto:
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$ git push origin v3.0.0
E agora você pode vê-la listada nas tags do projeto material-jekyll:
]]>O site passou por uma revisão de links quebrados. Alguns links nessa publicação podem ter sido removidos ou atualizados.
Uma bridge (“ponte”, em inglês) é um dispositivo de rede que une duas redes a nível de camada 2 do modelo OSI (camada de enlace). Normalmente, o modem da operadora atua como roteador (router), ou seja, atua na camada 3 (camada de rede), separando a rede de casa e a rede da operadora em espaços de endereços IP diferentes.
Se você tem outro roteador, como o MikroTik do qual já falei aqui em alguns posts, pode ser interessante mudar o modem da operadora para o modo bridge, o que faz com que seu outro roteador entre em contato direto com a rede da operadora, recebendo um endereço IP desta, e sendo o único responsável por gerenciar toda a rede da sua casa.
Tentando usar uma linguagem menos técnica, tornar o modem da operadora uma bridge na prática seria como anulá-lo, ele passa a fazer apenas o “leva e traz” de dados na rede, enquanto quem faz o “trabalho pesado” mesmo é o roteador conectado a ele.
Se você, assim como eu, confia mais no seu roteador do que no equipamento da operadora, configurar o modem em modo bridge pode trazer mais segurança para a rede da sua casa.
Hoje eu sou cliente da Claro e tenho em minha casa o modem Sagemcom F@ST 3895 e o roteador MikroTik hAP ac³, irmão mais novo do MikroTik anterior.
Vou mostrar como deixar o modem Sagemcom em modo bridge e o MikroTik como único roteador da casa.
Observe que as instruções de como configurar o modem em modo bridge podem variar de modem para modem. Se seu modem é diferente, pesquise na Internet instruções específicas para ele. Observe também que esse procedimento pode não ser suportado pela operadora. Por isso, é importante que o primeiro passo seja fazer backup das configurações do modem. Pode ser que você precise devolvê-las caso precise acionar o suporte da operadora no futuro.
Conecte seu roteador ao modem da operadora, como na imagem acima.
Conecte seu computador ao seu roteador.
Caso seu roteador seja um MikroTik como o meu e você tenha caído nessa página de paraquedas, talvez queira dar uma conferida nos textos anteriores:
Abra o navegador e acesse a interface web do modem da operadora. O endereço IP, assim como o login e senha que você vai usar para acessar essa interface comumente podem ser encontrados em uma etiqueta no próprio modem ou fazendo uma pesquisa na Internet.
No caso do modem Sagemcom F@ST 3895, o endereço IP é 192.168.0.1
:
O login e a senha estavam em uma etiqueta no modem.
A tela inicial resume as informações da conexão e traz as configurações mais comuns, que são o nome e a senha da rede Wi-Fi.
No menu à esquerda, expanda Administração e clique em Backup:
Clique em Backup para baixar a configuração atual do modem:
O navegador vai baixar um arquivo chamado device.cfg
. Salve esse arquivo em um local seguro, que você se lembre depois, pro caso de precisar restaurar o backup.
No menu à esquerda, expanda Wi-Fi e clique em Rádio.
Clique na rede de 2.4GHz e desmarque a opção Ativar:
Desça até o final da página e clique em Aplicar Ajustes:
Depois, faça o mesmo para a rede de 5GHz.
No menu à esquerda, expanda Redes e clique em Configurações Básicas.
Role a página até encontrar a opção Tipo de conexão WAN e defina-a como Modo Bridge:
Chegamos ao ponto de não retorno. Clique em Aplicar Ajustes para ativar o modo bridge.
O modem será reiniciado. Você pode fechar a janela do navegador.
Abra uma janela do terminal e deixe um ping rodando para algum endereço IP na Internet (por exemplo, o servidor de DNS público do Google, 8.8.8.8). Observando o comando ping, é possível saber quando o modem terminou de reiniciar e a conexão com a Internet voltou:
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$ ping 8.8.8.8
...
De 10.0.0.1 icmp_seq=156 Rede de destino inalcançável
64 bytes de 8.8.8.8: icmp_seq=157 ttl=112 tempo=36.6 ms
64 bytes de 8.8.8.8: icmp_seq=158 ttl=112 tempo=40.2 ms
64 bytes de 8.8.8.8: icmp_seq=159 ttl=112 tempo=41.3 ms
64 bytes de 8.8.8.8: icmp_seq=160 ttl=112 tempo=38.0 ms
Se seu roteador estava configurado para obter DHCP, deve ter recebido um endereço IP diretamente da rede da operadora (não mais do modem, que agora está em modo bridge).
No caso do MikroTik, para verificar o endereço IP obtido, inicie o WinBox. Na janela do WinBox, à esquerda, expanda o menu IP, depois clique no item Addresses (endereços):
No meu exemplo, o MikroTik obteve o endereço IP 100.64.174.102/19
:
(se a notação /19
é nova para você — eu só a conheci quando tive a oportunidade de trabalhar com redes — ela quer dizer que os primeiros 21 bits do endereço IP identificam a rede, para mais informações procure saber sobre CIDR)
No futuro, caso precise usar a interface web do modem, que agora está em modo bridge — por exemplo, para restaurar o backup das configurações do modem, desativando assim o modo bridge — abra o navegador e acesse o endereço IP 192.168.100.1
.
Não sei como a bridge responde por esse endereço IP, dado que ela não atua na camada 3 (camada de rede) do modelo OSI. Só sei que funciona. Parece mágica…
O endereço IP 100.64.174.102/19
pertence à rede 100.64.192.0
. Não se trata de um endereço IP “real” (ou público), como seria de se esperar há alguns anos, mas de um endereço IP privado dentro da rede da operadora. Endereços IP como esse passaram a ser distribuídos para roteadores domésticos após o esgotamento dos endereços IPv4. As operadoras adotaram uma prática chamada de carrier-grade NAT (CGNAT), que reserva o bloco 100.64.0.0/10
para a atribuição de endereços IP às residências.
A carrier-grade NAT impossibilita a hospedagem de serviços e o redirecionamento de portas (com isso, você não pode servir um site para o mundo a partir do seu computador de casa, por exemplo), mas é um “mal necessário” para viabilizar o uso de redes IPv4 hoje em dia, dado que os endereços IPv4 já se esgotaram. Caso você precise de um endereço IP público, uma alternativa é verificar junto à operadora a possibilidade de alugar um (a um custo adicional). Outra alternativa é ativar o IPv6, que veremos oportunamente como fazer.
Em 2015, eu tive um problema com o modem ARRIS TG862 da NET: um vírus invadiu o modem e mudou os endereços dos servidores DNS. Com isso, vários sites passaram a exibir anúncios bastante irritantes e inconvenientes em russo, como os das imagens abaixo.
(fonte da imagem: Comunidade do Hardware.com.br)
Isso acontecia porque o servidor DNS farsante redirecionava as requisições ao Google Analytics (um serviço usado por muitos sites) para outro servidor que não era o do Google, fazendo com que o navegador baixasse o script dos anúncios em russo, em vez do script requisitado pelo site, que era o do Google Analytics.
A solução foi entrar na interface web do modem, mudar a senha de administrador e mudar a configuração de DNS. Depois disso, os anúncios em russo pararam de aparecer.
Se tiver curiosidade de ler mais sobre o ocorrido, aqui vão alguns links da época:
Desde 2016, quando comprei o MikroTik, já me mudei algumas vezes e sempre o deixo como o roteador da casa, sempre configuro o modem da operadora em modo bridge. Com isso, tenho maior controle sobre a rede da minha casa e mais segurança.
]]>Se por qualquer motivo você for impedido de usar o Telegram – por exemplo, se você está de mudança ou viajando para um dos países que censuram o Telegram – você verá hoje nessa dica como pode usá-lo por meio da Rede Tor em dispositivos móveis com iOS (iPhone e iPad).
Se, por um acaso, você procurava instruções para outro sistema operacional, mas caiu nessa página, consulte os links a seguir:
Infelizmente, o Brasil chegou a ser adicionado à lista de países que censuram o Telegram, porque houve uma ordem judicial para bloquear o Telegram na sexta-feira 18 de março de 2022. Mas, felizmente, essa ordem foi revogada 2 dias depois, no domingo 20. No momento em que escrevo esta dica, o uso do Telegram é, legalmente falando, permitido no Brasil, e espero que continue assim.
O Projeto Tor (sigla de The Onion Router, “o roteador cebola”, em uma tradução livre) mantém uma rede de túneis ao redor do mundo – a Rede Tor – pela qual trafegam dados de seus usuários de forma anônima, criptografada, privada, segura e livre de censura. Usando a Rede Tor, você navega sem ser identificado ou rastreado. Para os sites, seu endereço IP aparece diferente, como se estivesse em outro país.
A forma mais fácil de se conectar à Rede Tor no iOS é usar o aplicativo Orbot, que não faz parte oficialmente do Projeto Tor, mas é recomendado por este, porque é desenvolvido por algumas das mesmas pessoas que participam do Projeto Tor. Após se conectar à Rede Tor, o Orbot faz com que o tráfego de Internet de todos os aplicativos do iOS, incluindo o Telegram, passe por dentro da rede Tor.
Caso você ainda não tenha o aplicativo do Telegram para iOS, pode instalá-lo por meio da App Store:
O Orbot também pode ser instalado pela App Store:
Para acessar o Telegram via Tor, primeiro abra o Orbot e toque em Start (“começar”):
Aguarde-o conectar à Rede Tor e estar pronto para uso (note o connected, “conectado”):
(note também o ícone de VPN, no canto superior esquerdo da tela)
Certifique-se de que o sistema está de fato conectado à Rede Tor acessando check.torproject.org usando o seu navegador preferido (por exemplo, eu usei o Safari mesmo):
(note o This browser is configured to use Tor, “Este navegador está configurado para usar o Tor”)
Pronto. Feito isso, você pode abrir o Telegram e usá-lo normalmente.
Quando não precisar usar mais a Rede Tor, volte ao Orbot e toque em Stop (“parar”).
Espero que essa dica tenha sido útil. Se ficou com alguma dúvida, não deixe de comentar. Sugestões de outras dicas como essa também são bem-vindas.
]]>Se por qualquer motivo você for impedido de usar o Telegram – por exemplo, se você está de mudança ou viajando para um dos países que censuram o Telegram – você verá hoje nessa dica como pode usá-lo por meio da Rede Tor no Android.
Se, por um acaso, você procurava instruções para outro sistema operacional, mas caiu nessa página, consulte os links a seguir:
Infelizmente, o Brasil chegou a ser adicionado à lista de países que censuram o Telegram, porque houve uma ordem judicial para bloquear o Telegram na sexta-feira passada, 18 de março de 2022. Mas, felizmente, essa ordem foi revogada 2 dias depois, no domingo 20. No momento em que escrevo esta dica, o uso do Telegram é, legalmente falando, permitido no Brasil, e espero que continue assim.
O Projeto Tor (sigla de The Onion Router, “o roteador cebola”, em uma tradução livre) mantém uma rede de túneis ao redor do mundo – a Rede Tor – pela qual trafegam dados de seus usuários de forma anônima, criptografada, privada, segura e livre de censura. Usando a Rede Tor, você navega sem ser identificado ou rastreado. Para os sites, seu endereço IP aparece diferente, como se estivesse em outro país.
A forma mais fácil de se conectar à Rede Tor no Android é usar o aplicativo Navegador Tor (Tor Browser), que é uma versão do Mozilla Firefox modificada para trafegar dados somente dentro da Rede Tor. Ao se conectar à Rede Tor, o Navegador Tor disponibiliza uma porta que pode ser usada como proxy para conectar também outros aplicativos à Rede Tor.
Caso você ainda não tenha o aplicativo do Telegram para Android, você pode instalá-lo por meio da Google Play:
Ou pode baixá-lo diretamente do site do Telegram (como APK).
Já o Navegador Tor também pode ser instalado pela Google Play:
Também pode ser instalado pela loja F-Droid ou baixado diretamente do site do Projeto Tor (como APK).
Para acessar o Telegram via Tor, primeiro abra o Navegador Tor e toque em Conectar:
Aguarde-o conectar à Rede Tor e estar pronto para uso:
Certifique-se de que o navegador está de fato conectado à Rede Tor acessando:
Agora inicie o Telegram, abra o “menu hamburguer” (ícone com três linhas horizontais, no canto superior esquerdo da tela) e toque em Configurações:
Nas configurações, vá em em Dados e Armazenamento:
Deslize até o final da tela e toque em Configurações de Proxy:
Ative a opção Usar Proxy:
Na tela seguinte, preencha as configurações dessa forma:
localhost
;9150
.Por fim, toque no ícone de check no canto superior direito:
De volta à tela anterior, certifique-se de que a opção Usar Proxy esteja ativada. Certifique-se também de que o Telegram conseguiu se conectar ao proxy (note o Conectado):
Pronto. Pode voltar à tela inicial do Telegram e seguir usando normalmente.
Um ícone de escudo no canto superior direito da tela indica que o Telegram está conectado ao proxy (nesse caso, à Rede Tor):
Tocando nele, você pode facilmente acessar as configurações de proxy.
Espero que essa dica tenha sido útil. Se ficou com alguma dúvida, não deixe de comentar. Sugestões de outras dicas como essa também são bem-vindas.
]]>Se por qualquer motivo você for impedido de usar o Telegram – por exemplo, se você está de mudança ou viajando para um dos países que censuram o Telegram – você verá hoje nessa dica como pode usá-lo por meio da Rede Tor no Windows.
Se, por um acaso, você procurava instruções para outro sistema operacional, mas caiu nessa página, consulte os links a seguir:
Infelizmente, o Brasil chegou a ser adicionado à lista de países que censuram o Telegram, porque houve uma ordem judicial para bloquear o Telegram na sexta-feira passada, 18 de março de 2022. Mas, felizmente, essa ordem foi revogada 2 dias depois, no domingo 20. No momento em que escrevo esta dica, o uso do Telegram é, legalmente falando, permitido no Brasil, e espero que continue assim.
O Projeto Tor (sigla de The Onion Router, “o roteador cebola”, em uma tradução livre) mantém uma rede de túneis ao redor do mundo – a Rede Tor – pela qual trafegam dados de seus usuários de forma anônima, criptografada, privada, segura e livre de censura. Usando a Rede Tor, você navega sem ser identificado ou rastreado. Para os sites, seu endereço IP aparece diferente, como se estivesse em outro país.
A forma mais fácil de se conectar à Rede Tor no Windows é usar o Navegador Tor (Tor Browser), que é uma versão do Mozilla Firefox modificada para trafegar dados somente dentro da Rede Tor. Ao se conectar à Rede Tor, o Navegador Tor disponibiliza uma porta que pode ser usada como proxy para conectar também outros aplicativos à Rede Tor.
Caso ainda não tenha o aplicativo do Telegram para Windows, baixe-o em:
Já o Navegador Tor pode ser baixado em:
Na verdade, no link acima, você baixará a versão original, em inglês.
Para baixar versões traduzidas – inclusive há uma tradução para o Português Brasileiro – use este link em vez daquele:
Abra o Navegador Tor e aguarde-o conectar à Rede Tor:
Certifique-se de que o navegador está de fato conectado à Rede Tor acessando:
Agora inicie o Telegram e abra o menu clicando no ícone com três linhas horizontais, no canto superior esquerdo da janela:
No menu, clique em Configurações:
Nas configurações, clique em Avançado:
Na seção Dados e Armazenamento, clique em Tipo de conexão:
Nas Configurações de proxy, selecione Usar proxy customizado:
Na tela seguinte, preencha as configurações dessa forma:
localhost
;9150
.Por fim, clique em Salvar.
De volta às Configurações de proxy, certifique-se de que o Telegram conseguiu se conectar ao proxy (note o online):
Pronto. Pode fechar todas as configurações e seguir usando o Telegram normalmente.
Um ícone de escudo no canto inferior esquerdo da janela indica que o Telegram está conectado ao proxy (nesse caso, à Rede Tor):
Clicando nele, você pode facilmente acessar as configurações de proxy.
Espero que essa dica tenha sido útil. Se ficou com alguma dúvida, não deixe de comentar. Sugestões de outras dicas como essa também são bem-vindas.
]]>Se você tem um controle sem fio para Xbox 360, pode querer usá-lo com o PC também. Como ele possui muitos botões, pode ser compatível com vários jogos. Inclusive, pode ser usado para emular os controles de vários videogames.
Controle para Xbox 360. Fonte: Wikimedia Commons.
Porém, diferente dos controles com fio, que usam o padrão USB, e dos controles sem fio para modelos mais novos de Xbox, que usam o padrão Bluetooth, esse modelo de controle sem fio para o Xbox 360 usa um protocolo sem fio proprietário de 2,4 GHz, precisando de um receptor sem fio para ser usado no computador.
Embora a Microsoft fabrique esse receptor, ela não o vende separadamente. Então, você tem 3 opções: comprar o controle sem fio original da Microsoft que vem com o receptor; comprar apenas o receptor usado, separado do controle sem fio (que você já tem); ou comprar um receptor chinês que é um clone perfeito, indistinguível do receptor oficial.
Eu optei pela terceira opção, que foi a mais barata e funcionou. Você pode encontrar várias opções pesquisando no Google ou Mercado Livre, por exemplo, mas eu achei mais barato comprar pelo AliExpress. Demorou mais porque veio da China, mas chegou em 1 mês.
O receptor veio com um CD com um driver e um programa para Windows. No entanto, o driver que vinha no CD não servia para o Windows 10. Pesquisando, eu encontrei um tutorial no YouTube que mostra como instalar o driver do receptor, que na verdade já vem até incluído no Windows 10. Como a instalação de novo hardware no Windows 10 costuma ser mais fácil, decidi fazer esse tutorial.
Nesse tutorial, você verá como instalar o driver e testar o controle sem fio para Xbox 360 no Windows 10. Para referência, estou usando o Windows 10 Edição Home, Versão 20H2.
Caso você tenha se esbarrado nesse tutorial, mas esteja na verdade procurando como usar esse controle no Linux, confira uma versão desse mesmo tutorial para Linux no site do Linux Kamarada:
Plugue o receptor em uma porta USB livre do computador.
Depois de alguns segundos ou minutos, aparecerá uma notificação do Windows dizendo que o “Dispositivo Desconhecido” está pronto para uso.
Até pelo nome que ele recebeu do Windows, por óbvio, não está.
Na Área de Trabalho, clique com o botão direito do mouse em Este Computador e clique em Propriedades:
Na janela que abre, Sobre, clique em Gerenciador de Dispositivos, à direita:
No Gerenciador de Dispositivos, expanda Outros dispositivos, clique com o botão direito no Dispositivo desconhecido e clique em Propriedades:
Na tela seguinte, clique no botão Alterar Configurações:
Forneça a senha do usuário administrador.
O botão Atualizar Driver nessa mesma tela se torna disponível. Clique nele.
No assistente que se abre, clique em Procurar drivers no meu computador:
Na tela seguinte, clique em Permitir que eu escolha em uma lista de drivers disponíveis em meu computador:
Na lista, selecione o tipo Periféricos do XBOX 360 e clique em Avançar:
Na tela seguinte, selecione o modelo Xbox 360 Wireless Receiver for Windows:
(tem alguns com nomes parecidos, na dúvida eu escolhi o mais recente, o último na lista)
No aviso que aparece, pode clicar em Sim:
Finalmente, a instalação do driver foi concluída. Pode Fechar o assistente:
Pode ser necessário reiniciar o computador.
Se você tiver um Xbox 360 por perto, recomendo desligá-lo e desconectá-lo da energia. O passo a seguir pode fazer com que ele ligue sem necessidade.
Para conectar mais controles, siga esses 4 passos novamente. Em tese, você pode conectar até 4 controles (eu, particularmente, só testei até 2).
Provavelmente a forma mais fácil de testar o controle é abrir o navegador e acessar o site gamepad-tester.com. Pressione um botão no controle para começar o teste:
Mexa os eixos e aperte os botões e confira a animação na tela.
Caso não tenha conexão com a Internet, ou caso prefira mesmo, você também pode fazer esse teste pelo próprio Windows.
Abra o menu Iniciar e clique em Configurações.
Abra a seção Dispositivos e clique em Dispositivos e impressoras, à direita.
Clique com o botão direito no controle e clique em Configurações do controlador de jogo:
Selecione o controlador e clique em Propriedades:
Mexa os eixos e aperte os botões e confira a animação na tela:
Está tudo pronto para usar o receptor e o controle nos jogos.
Mas, opcionalmente, você pode instalar o programa que o acompanha, que simula as luzes na frente do Xbox 360 e indica quando a bateria do controle está baixa.
Diferente do driver, o programa que veio no CD é compatível com Windows 10.
Insira o CD no leitor de CD do computador, abra a pasta Software dentro dele e inicie o programa setupstb.exe (o outro não funcionou pra mim):
Marque a opção Aceito este contrato e toque a instalação no “padrão Windows” (“avançar, avançar, avançar…”):
Quando a instalação terminar, pode ser necessário reiniciar o computador.
Para iniciar o programa do controle, abra o menu Iniciar e procure por Status do Microsoft Xbox 360 Accessories:
Eis o programa funcionando:
Caso o programa do CD não funcione pra você, ou caso seu receptor não tenha vindo com um CD, pesquisando na Internet eu encontrei esse mesmo programa para baixar no site TechSpot. Funciona no Windows 10 (eu testei), só não tem a tradução pro português (é em inglês).
Pronto, agora é só usar o controle! Ou seja, jogar!
A título de curiosidade, se você aperta o botão Guia (guide) no controle, aparece a Barra de Jogos Xbox (Xbox Game Bar) com alguns recursos interessantes para gamers:
Além das páginas cujos links aparecem ao longo do texto, eu consultei também estas:
]]>O ProtonMail é um serviço de e-mail com foco em privacidade, criptografia, segurança e facilidade de uso. É oferecido pela empresa Proton Technologies AG, sediada em Genebra, na Suíça. O que o torna especial, diferente dos demais, para ser indicado por sites como Privacidade.Digital e Security-in-a-Box? Seu foco em privacidade. Seus criadores o idealizaram após as revelações de Edward Snowden sobre a NSA e ele foi lançado em 2014. Além de contar com recursos como criptografia de ponta a ponta e autenticação dupla, o ProtonMail está na Suíça, país conhecido por suas fortes leis de privacidade.
O ProtonMail pode ser usado de graça. Nesse caso, ele oferece uma caixa de entrada de até 500MB para que você possa experimentar o serviço. Planos pagos também estão disponíveis com mais capacidade (começando com 5GB) e mais recursos. É possível contratá-los usando cartão de crédito ou Bitcoin. O ProtonMail se sustenta das vendas dos planos e, por isso, não precisa bisbilhotar os e-mails dos usuários a fim de direcionar-lhes propaganda – como o Gmail faz.
E se eu te disser que um dos recursos extras do ProtonMail pago é a possibilidade de configurar um domínio personalizado para o seu e-mail? (como contato@meusite.com
) Já pensou unir o útil ao agradável? Armazenar suas mensagens em um provedor de e-mail seguro e poder ser contatado por um endereço com ar de profissional.
Foi o que eu fiz para mim e venho aqui hoje compartilhar um tutorial mostrando como você pode fazer também.
Lembrando que eu registrei meu domínio pela Namecheap, então vou usar esse registrar como exemplo. Mas o que eu vou mostrar você deve ser igualmente capaz de fazer – talvez um pouco diferente, claro – se usa outro registrar ou seus próprios servidores de DNS.
Para esse tutorial, vou assumir que você já possui uma conta no ProtonMail e já fez o upgrade para um plano pago. Qualquer um dos planos dá direito a pelo menos um domínio personalizado. Caso queira, você pode contratar mais de um domínio personalizado no momento no upgrade, ou mesmo depois.
Comece fazendo login no ProtonMail. Em seguida, acesse as configurações:
No menu à esquerda, clique em Nomes de domínio. Depois, à direita, clique em Adicionar domínio:
Informe o Nome do domínio (no meu exemplo, antoniomedeiros.dev
) e clique em Próximo:
A tela seguinte apresenta uma entrada que você deve adicionar à configuração de DNS do seu domínio para que o ProtonMail possa verificar que de fato ele te pertence:
Copie o valor dessa entrada e adicione-a à configuração de DNS do seu domínio.
Como exemplo, mostrarei como fazer essa configuração na Namecheap, já que registrei meu domínio por essa empresa.
Comece fazendo login na Namecheap. Depois vá em Account (conta) > Dashboard (painel de controle) > Domain List (lista de domínios). Na linha referente ao domínio que você quer configurar, clique em Manage (gerenciar):
Na tela seguinte, abra a guia Advanced DNS (DNS avançado), clique em Add New Record (adicionar novo registro) e adicione a entrada de DNS fornecida pelo ProtonMail:
Feito o ajuste na configuração de DNS, de volta ao ProtonMail, clique em Próximo.
É bem provável que o ProtonMail apresente uma mensagem de erro, porque demora um tempo até a nova configuração de DNS ser propagada em todo o mundo:
Você pode acompanhar a propagação – que pode demorar alguns minutos, horas ou até mesmo dias – com o auxílio de alguma ferramenta como o whatsmydns.net:
No meu caso, tive a impressão que a propagação podia estar demorando mais que o normal. Então, entrei em contato com o suporte da Namecheap – mais um motivo porque os indico, o suporte nunca me deixou na mão – e eles sugeriram fazer um ajuste na minha configuração: mudar a entrada de CNAME para ALIAS. Isso não é relacionado ao ProtonMail, mas pensei que poderia ser útil compartilhar:
Aí foi que a nova configuração de DNS começou a propagar para o mundo:
Quando servidores de DNS da Suíça (em inglês, Switzerland) já conheciam a configuração nova, consegui avançar no ProtonMail. Note que o assistente vai marcando as etapas conforme verifica que deram certo:
Agora vem a configuração das entradas MX, as mais importantes para os e-mails.
Na Namecheap, elas podem ser adicionadas naquela mesma tela, mais abaixo:
Repita isso para as próximas etapas da configuração: avançar no assistente do ProtonMail, copiar as entradas DNS, adicioná-las à configuração do domínio e aguardar a propagação.
A seguir, mostro as telas do assistente apenas para que você tenha uma ideia do que encontrará pela frente:
Ao final, quando terminar de configurar o domínio, clique em Adicionar Endereço:
Para referência, eis como ficou a minha configuração de DNS no final:
(lembrando que nem todas essas entradas são relacionadas ao ProtonMail, algumas são referentes ao GitLab Pages, onde hospedo meus sites)
Na tela Usuários e endereços, clique em Adicionar endereço:
Defina o Endereço (por exemplo, contato@antoniomedeiros.dev
) e um Nome de exibição (como Antônio Medeiros
) e clique em Salvar endereço:
Selecione um algoritmo (de Alta segurança, Segurança máxima ou Última geração) para gerar as chaves de criptografia para o seu novo endereço de e-mail:
Tenha em mente que as chaves são geradas no seu computador, e que esse processo pode travar o navegador (embora não tenha acontecido comigo), por isso não faça isso em um tablet ou smartphone, mas em um desktop.
Clique em Enviar. Quando o a geração de chaves terminar, clique em Concluído.
Feito isso, seu novo endereço de e-mail estará pronto para uso:
Você já pode testar o e-mail personalizado com o seu domínio.
Se você possui alguma outra conta de e-mail (no Gmail, por exemplo), pode testar enviar um e-mail para o seu novo endereço e recebê-lo no ProtonMail:
Note que você também pode fazer login no ProtonMail com o endereço de e-mail do seu domínio:
Se precisar de mais informações, você pode consultar as mesmas páginas que eu consultei para aprender a fazer esse procedimento:
ProtonMail Plans Explained (Free, Paid, Professional, Visionary) - ProtonMail Support
How to upgrade or downgrade your subscription - ProtonMail Support
Verify your custom domain and set MX record - ProtonMail Support
Ou pode deixar sua dúvida nos comentários.
Espero que esse tutorial tenha te ajudado. Até o próximo!
]]>Se você usa um dispositivo com iOS (um iPhone ou um iPad) e deseja conectá-lo à VPN do roteador MikroTik que configuramos em um post anterior, siga as instruções a seguir.
Aqui, estou usando um iPhone 8 com iOS 14.6. As telas podem ser um pouco diferentes no seu dispositivo, mas a ideia é a mesma.
Acesse Ajustes > Geral > VPN:
Toque em Adicionar Configuração de VPN:
Preencha as informações sobre a VPN de acordo com as orientações a seguir, mas também de acordo com as orientações de quem configurou a VPN (os exemplos se referem ao tutorial sobre como configurar VPN no roteador MikroTik):
VPN de Teste
)179.216.177.166
) ou nome e domínio DNS (exemplo: 6bxxxxxxxxc2.sn.mynetname.net
) do servidor da VPN (nesse caso, do roteador MikroTik)teste
)testando
)12345678
)Quando terminar, toque em OK. Feito isso, a VPN passa a aparecer na lista de VPNs:
Selecione a VPN recém-criada e ative o slider ao lado de Não Conectado.
Após alguns segundos, o sistema mostra que está Conectado à VPN:
Se souber de algum servidor web na rede local da VPN, você também pode testar a conexão abrindo o navegador e acessando esse servidor. Nesse exemplo, eu testo a conexão com a VPN acessando a interface web da minha impressora:
Você também pode fazer algum outro teste sugerido pelo administrador da rede.
Quando não precisar mais usar a VPN, volte aos Ajustes e desative o slider referente à VPN:
Agora que a VPN já foi configurada, você pode ativá-la ou desativá-la por esse caminho mais curto.
]]>Se você usa Android e deseja conectar seu smartphone ou tablet à VPN do roteador MikroTik que configuramos em um post anterior, siga as instruções a seguir.
Aqui, estou usando um Multilaser MS80X com Android 8.1.0 Oreo. As telas podem ser um pouco diferentes no seu dispositivo, mas a ideia é a mesma.
Abra o aplicativo Configurar (ou Configurações):
Entre na seção Rede e Internet:
Em seguida, entre em VPN:
Toque no botão de adicionar no canto superior direito da tela:
Preencha as informações sobre a VPN de acordo com as orientações a seguir, mas também de acordo com as orientações de quem configurou a VPN (os exemplos se referem ao tutorial sobre como configurar VPN no roteador MikroTik):
VPN de Teste
)179.216.177.166
) ou nome e domínio DNS (exemplo: 6bxxxxxxxxc2.sn.mynetname.net
) do servidor da VPN (nesse caso, do roteador MikroTik)12345678
)teste
)testando
)Quando terminar, toque em Salvar. Feito isso, a VPN passa a aparecer na lista de VPNs:
Toque na VPN recém-criada e depois em Conectar:
Após alguns segundos, o sistema mostra que está Conectado à VPN:
Se souber de algum servidor web na rede local da VPN, você pode testar a conexão abrindo o navegador e acessando esse servidor. Nesse exemplo, eu testo a conexão com a VPN acessando um servidor web Apache que instalei no meu notebook:
Você também pode fazer algum outro teste sugerido pelo administrador da rede.
Quando não precisar mais usar a VPN, volte às configurações de VPN, toque na VPN e depois em Desconectar:
]]>Abra o menu Iniciar e clique em Configurações:
Entre na categoria Rede e Internet.
Na tela seguinte, à esquerda, selecione VPN. À direita, clique em Adicionar uma conexão VPN:
Preencha as informações sobre a VPN de acordo com as orientações a seguir, mas também de acordo com as orientações de quem configurou a VPN (os exemplos se referem ao tutorial sobre como configurar VPN no roteador MikroTik):
VPN de Teste
)179.216.177.166
) ou nome e domínio DNS (exemplo: 6bxxxxxxxxc2.sn.mynetname.net
) do servidor da VPN (nesse caso, do roteador MikroTik)12345678
)teste
)testando
)Quando terminar, clique em Salvar.
De volta às Configurações, clique na conexão recém-criada e depois em Conectar:
Após alguns segundos ou minutos, o Windows mostra que está Conectado à VPN:
Você pode testar a conexão com o comando ping, “fazendo um pingue” para algum endereço na rede local da VPN:
Se souber de algum servidor web na rede local da VPN, você também pode testar a conexão abrindo o navegador e acessando esse servidor. Nesse exemplo, eu testo a conexão com a VPN acessando a interface web da minha impressora:
Quando não precisar mais usar a VPN, você pode voltar às Configurações e clicar no botão Desconectar.
Uma vez configurada a VPN, outra forma de conectar e desconectar é usando o ícone de rede próximo do relógio:
]]>